05 de maio – Dia da Arma de Comunicações

Sempre servir! O lema da honorável Arma de Comunicações ecoa no imaginário militar ao som da melodia de seus valores de Defesa da Pátria, de modernidade e de celeridade do Exército. Com a chegada do século XX, as Forças Armadas decidem acompanhar os inventos da nova era, como o telégrafo e o rádio.

Após a 1ª Guerra Mundial, são criados, no Rio de Janeiro, a Escola de Comunicações (EsCom) e o Centro de Instrução de Transmissões (CIT), os quais, treinados pela Missão Militar Francesa, tiveram destacada participação na Campanha da Itália, durante a 2ª Grande Guerra. Desde então, a arma de Comunicações tornou-se peça fundamental para a logística e o compartilhamento de informações tanto no front quanto nos quartéis, configurando-se como importante pilar ao Exército de Caxias em sua missão de honra e galhardia.

Acresça-se à história de bravura e excelência dessa tropa a herança humanista de seu patrono, Marechal Cândido Rondon, grande responsável pela integração das Regiões Norte e Centro-Oeste, construtor de linhas telegráficas entre a densa mata da Floresta Amazônica e pacificador junto às tribos originárias da região. Inspirados pelo legado exemplar de patriotismo deixado por Rondon com a criação do Parque Nacional do Xingu e do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), os integrantes de Comunicações continuam a cumprir seu dever íntegro e silente sob a virtude de “Morrer se for preciso. Matar, nunca!” aos irmãos patriotas.